- Ano: 2016
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Fotografias:Amit Geron
Descrição enviada pela equipe de projeto. Uma nova ponte de pedestres que conecta o parque tecnológico e a estação de trem Beer-Sheva Tzafon (e a Universidade Ben Gurion) foi inaugurada em junho de 2016. Com 210 metros de largura, a ponte metálica é um ponto de referência pitoresco e seu desenho incorpora mais de 200 tipos diferentes de secções transversais de vigas de aço, que constituem sua geometria única de quatro arcos de aço que se dobram e torcem.
O parque de alta tecnologia se encontra próximo da estação de trens Beer Sheva Tzafon. Até pouco, os funcionários do parque que chegassem de carro viam seus escritórios apenas alguns metros de distância, mas deveriam pegar táxis ou ônibus para passar a estação de trens e a vizinhança anexa para chegar ao trabalho. Este já era uma preocupação durante a concepção e construção do parque e a Prefeitura de Beer Sheva abriu um concurso para a futura ponte. Esta deveria solucionar o problema de acesso de pedestres e ciclistas e além de ser um ponto de referência e novo símbolo do parque.
A ponte proporciona uma conexão entre o parque tecnológico e a estação de trens, assim como um ponto de referência único e significativo na paisagem em evolução. O objetivo era criar uma estrutura ao invés de apenas um elemento técnico que conectasse os extremos, uma estrutura que fosse um elemento arquitetônico, gerando movimento. O esquema se baseia em quatro arcos metálicos que se retorcem e ondulam, criando dois 'olhos' no espaço entre eles. A formação do arco cria um espaço protegido para pedestres, um percurso experimental e exclusivo, que cada passo revela uma vista surpreendente de formas, materiais e lugares de interesse. A ponte incorpora o movimento, em seus arcos, nas bases secundárias e os elementos de união, uma alusão à dinâmica sem fim das plataformas de trem logo abaixo. O resultado é uma estrutura que é um espaço de três apoios - um em cada borda da ponte, e o terceiro sobre a plataforma de trens.
A parte superior é coberta, mas as laterais da ponte são abertos para permitir o fluxo de ar natural e o contato visual com o ambiente circundante.
O projeto de iluminação para a ponte foi muito derivado de sua arquitetura, sem a intenção de contar uma história diferente a noite daquilo que pode ser visto de dia. Durante a noite, a ponte parece estar quase flutuando, como se tivesse se levantado do solo para permitir que os trens passem por baixo.
Os acessórios de iluminação estão integrados na estrutura e não são óbvios. A luz cria um ritmo que acentua a sensação de movimento da ponte.
Existe uma forte sensação de segurança durante a noite, sobretudo por que a iluminação provem da estrutura e não do caminho em si.